Por: Leonnardo Monteiro.
Sem dúvida
uma das obras mais originais de todos os tempos. Um filme que veio com uma
tensão logo no início com a grande música de John Williams, posso dizer que é
praticamente um prelúdio do que venha ser o filme.
O filme é um
marco em 1975, faturando algo em torno de 100 milhões no mundo, contudo tem
coisas que o tornam ainda muito original em sua história e composição, quando
notamos um certo saudosismo com a década de 1970. O estilo meio rebelde, os
palavrões, alguns diálogos pós-guerra... Detalhes que compõem e mostram o
renascimento do cinema de Hollywood.
Aquele clima
no comecinho do filme de liberdade, de bebida, violão, blues... É convertido em
tragédia por um mero mergulho no mar, afinal ninguém sabia que havia um tubarão
faminto e enorme, então lá vem a musiquinha e já sabemos que vai ter morte. Se
você notar tem uns moleques que aproveitam da situação de medo da amigável e
pacata cidade, então colocam uma barbatana de papelão e fazem a galera correr.
Neste momento não tem a música do Shark, eu nem me assusto, mas muita gente que
assiste fica com medinho, ou seja, a velha e boa pegadinha do malandro.
O filme tem
esse clima tenso de morte e terror, todavia tem piadinhas e momentos cômicos
para se sair daquela tensão e hoje isso é difícil de se ver, às vezes os
diretores fazem algo tosco que nos faz rir! Não porque é engraçado de fato, mas
por ser tão idiota e mal feito que você termina rindo.
Muito
entusiasmado o senhor Hooper, o grande oceanógrafo que tem um fascínio por
tubarões e correr vários riscos para não somente capturar, porém estudar e
conhecer mais dessa espécie tão solitária e devastadora. Eu comparo ele com alguns biólogos loucos que fazem e participam de alguns programas de tv, no qual
andam com crocodilos, pegam bichos venenosos entre outras coisas do gênero.
Sem fazer do
filme algo assim tão majestoso, temos que ver de onde o Steve Spielberg bebeu.
Tem um grande clássico da literatura mundial chamado 'Moby Dick' que é uma
história de uma baleia e um cara que persegue essa baleia, tem um pouco disso,
pois já pelo fim do filme não são mais o cherife, Quint (o marinheiro machão) e o
Hooper (o apaixonado frouxo) que perseguem o bicho. A história vinha de um de um material de origem, "O Tubarão" best-seller de Peter Benchley em que foi
baseado. E lá vai, mais um livro que virou filme.
Spielberg já
tinha feito um dois filmes bons. Um foi o “Encurralado” feito para televisão no
ano de 1972 e o outro foi “Louca escapada” em 1974, contudo o filme de 1974 não
deve uma boa aceitação. Tubarão em 1975 fez toda a diferença não somente na
carreira do diretor, mas no cinema que estava vivendo um momento de renovação, e
ele fez parte desse movimento juntamente com George Lucas, Coppola e Peter
Fonda.
O Tubarão
ganha um ar mais moderno e a Universal lança o Dvd duplo e blue-ray do Jaws com
bastidores e duas horas de entrevistas com elenco principal e equipe. Também
você vai encontrar cenas excluídas e cortadas; Storyboards; do set; e uma modo
de ver o set pelo ângulo de quem trabalha nos bastidores.
Posso
adiantar uma coisa dos bastidores. O nosso adorável e faminto tubarão era
apelidado de “Bruce”. Lembra que tem uma certa animação que tem um certo
Tubarão que tem o nome de Bruce também?!
Fica a dica
para assistir, comprar e observar essa obra prima do cinema. E tenho certeza que
as meninas não vão se assustar com O Tubarão, pois ele só aparece mesmo lá pelo
fim e nem dar para assustar tanto, né?!
Fiquem On!
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