Por: Leonnardo Monteiro
Em 1980 teve um fato curioso bastante notório nos filmes da época,
era a propaganda do exército americano. Se você fosse um diretor e desejasse fazer
um filme com tema de guerra, tiro, bala e envolvesse o exército, iria ter com toda certeza um apoio do governo
norte-americano. Eles não iriam dar grana, mas forneciam armas, equipamento,
figurino e esse tipo de apoio que qualquer diretor deseja para fazer um bom filme. (Hoje não mudou muito). Com
Top Gun não foi muito diferente, afinal você via o filme e dava vontade de ser
um piloto. Falando em piloto... Alguém conhece um piloto bonitão? Eu já
conheci alguns e tive até a felicidade de ver de perto os caras da Esquadrilha
da fumaça. E para as meninas que gostam de um cara com farda, beleza! Mas um
cara com farda e bonitão como o Tom Cruise, eu lamento dizer, a realidade é
outra. Os caras são inteligente e tudo mais, porém são feios demais.
Top Gun foi um filme com ação, drama e romance, mas teve uma
pitada de baitolagem e algo meio assim escolinha do prof. Raimundo, se você
observar bem vai notar isso. Val Kilmer fez um papel muito gay, cheio de ciúmes e inveja do Tom Cruise... Então rolava
sempre umas sabotagens e pegadinhas do malandro no curso “Top Gun Navy fighter
weapon school”.
A música até hoje me deixa muito empolgado neste filme é a
Danger zone – Whitlock, contudo a música que marcou foi a Take my breath away
da banda Berlin e muita gente já chegou para mim falando que era Roxete, mas
nunca foi, apesar de ser bem o estilo.
O vocalista da banda Berlin foi convidado em 1986, e essa
banda por sinal já tinha 13 anos, mas não era muito popular. O produtor do
filme Giorgio Moroder fez um convite
afirmando que já estava com um filme na agulha... Então rolou. Só para ter uma
ideia, grandes nomes como a banda Judas Priest e Bryan Adams foram convidados e
declinaram.
O filme de certa forma deu um mais destaque ao diretor Tony
Scott, logo depois fez grandes filmes. Um deles foi o Tira da pesada II, Inimigo do estado e tantos outros que só fazendo uma lista mesmo!
Uma grande curiosidade é que, Tom Cruise não
foi a primeira opção do diretor, pois ele queria John Travolta, todavia, Pete
Maverick ficou eternizado com o Tom Cruise que fez um dos mais belos par romântico
com a linda Charlotte Blackwood (Kelly Mcgillis). Sem falar que o filme ficou marcado por não ter aquela
paixão avassaladora e praticamente nenhuma cena picante, contudo quem tem a
versão de aniversário do filme especial tem inclusão de cenas mais quente do
casal. Com esse cortes e tudo mais que poderia ter sido melhor e não foi, muita
gente associa o filme a um certo apelo homossexual, mas isso é polêmico. Eu particularmente acho que sim, pois já teve
na época tantos filmes com cenas mais quentes e esse não. Eu até entendo esse
medo, ora mais... Grana, baby! Tinha medo da bilheteria ser fraca, porém o melhor é arriscar e ser
original.
Em meio a tantos medos, surge uma paródia de vários filmes com
o Charlie Sheen em começo de carreira e o filme era “Ases muito loucos”, tirou
onda com vários filmes daquele tempo, porém houve um foco no Top Gun . Muito
divertido de se assistir e até hoje me rouba várias risadas com os exageros,
vale a pena conferir.
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