Por: Leonnardo Monteiro.
Mais um filme que fez um grande sucesso na “Sessão da tarde”
e eu infelizmente não assisti no cinema. “Dirty Dance – Ritmo Quente” de 1987 ,
foi um filme que a mulherada gostou demais tanto na época como nos dias
atuais. Tem uma historia bem singela,
a senhorita Frances Houseman (Jennifer
Grey) conhecida como Baby, deixa-se apaixonar pelo professor de dança Johnny
Castle (Patrick Swayze) enquanto passa férias em um resort.
Esse filme sem dúvidas tanto virou um clássico como também
foi muito copiado, como no filme mais recente “Ela dança, eu
danço”. Contudo, não chegou
nem perto do sucesso e notoriedade do “Ritmo quente”, também gostei de um mais
recente que envolve a dança que teve nada mais nada menos que Jeniffer lopez como
professora, contudo não teve tanto carisma por parte do público apesar que foi
um filme muito interessante.
Voltando ao filme. Teve também um fator bem sacado que foi a questão da financeira. O casal de dançarinos trabalhavam no resort e tinham seu salários bem modestos, mas a Baby já era de uma classe social mais elevada e para ela entrar nestas aulas teve uma certa resistência do pai dela, o Dr. Jake (Jerry Orbach).
Acredito que
com isso teve uma identificação imediata com a grande massa que assistiu o
filme, então fez do filme que teve um investimento tímido de apenas 2 milhões
de dólares num sucesso no qual se tornou campeão de bilheteria naquela década.
Fred Astaire
foi um amigo e dançarino profissional, um dos professores de Patrick. Um
ator que sempre gostou de desafios para seus
papeis. Não era um ator desesperado que aceitava qualquer coisa, ele procurava
algo que fosse desafiador e os filmes que foram neste nível de desafio foram
justamente os que fizeram mais sucesso: Dirty Dance, Vidas sem rumo, Ghost e
Matador de aluguel.
Patrick Swayze deu uma passada no Brasil na década
de 1990 e chegou a ceder uma entrevista no programa do Jô quando ainda era no
SBT. Veio lançar um filme “To Wong foo Thanks everything Julie Newman” e por
sinal foi muito simpático, sem falar de brincalhão, porém com o Jô Soares é
meio impossível não ser. Chegou até a comentar que conhecia o personagem
Capitão Gay e logo comentou que quando começou a aprender a dançar era chamado
de baitola, contudo não ligava, afinal além da mulher dele ser um mulherão,
toda mulher queria um dançarino daqueles... Seria uma concorrência desleal para
mim em uma festa, afinal já não sei dançar direito e ainda aparecer um cara que
dance e bonitão, iria ficar no bolso. (risos)
O filme Dirty
Dance – Ritmo quente, veio para dar um certo fetiche, sem falar que poderia
mostrar a muitos casais para nunca deixar uma mulher, ou, homem entre eles, pois
isso poderia ocasionar um belo par de chifre, por mais profissional que seja.
Claro, que isso não é uma regra, afinal vivemos num mundo relativo.
A trilha
sonora do filme é bem marcante e com toda certeza embalou e ainda embala muitos
casais hoje em dia. A canção de Bill Medley e
Jennifer Warnes não foi logo de cara aceita, pois Bill já vinha de um
fracasso com a trilha do filme Cobra do Sylvester Stallone, então ele não
queria se arriscar. Tanta insistência da produção do filme, acabou cedendo e
"The time of my life" virou um grande hit.
Faturou um Oscar de melhor canção original e mais um Grammy de melhor
performance vocal em dueto, e tudo em 1987.
Sem dúvida o
filme ficou marcante por sua trilha, uma bela história de amor e com um toque
de fantasia que a coreografia desperta tanto para quem vê como para quem
pratica. Vale a pena ver, rever, viver e se apaixonar.
Fiquem On e
em breve mais do passado presente, aqui.
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