Por: Leonnardo Monteiro
Neste período de 1990 até 2000 teve muita coisa boa nos cinemas, o que marcou mais foram o uso dos efeitos especiais e as super- produções com grandes robôs, computação gráfica, sangue e umas comédias insanas.
Logo no início teve o fim da sequência do “Poderoso Chefão” com a parte #3, uma grande obra do cinema, mas foi o destaque de Steven Spielberg com o "Jurasic Park" que teve um certo despertar para grandes efeitos. É engraçado que nesta época, eu era criança e minha mãe não me deixou ver o filme dos dinossauros, contudo comprei o Rex e tenho até hoje perdido em meio aos meus brinquedos dessa década tão rica na qual eu vivi, afinal não foi um tempo somente de filmes memoráveis, mas dentro da televisão teve um grande marco na rede Manchete com animes e grandes herois.
Muitos dos filmes que admiro até hoje nesta época não vi no cinema, mas aluguei todos posteriormente para ver em casa, e naquele tempo não era tão fácil como hoje que o filme sai do cinema, logo ele está na locadora, ou, para baixar na internet. Demorava cerca de quase um ano dependendo do filme. Era uma tortura" Assisti “Exterminador do Futuro 2” e quase na mesma época joguei o jogo dele que era muito difícil no Super Nintendo.
O velho e bom “I´m Back” ou, mesmo o “Hasta la vista, baby” ficaram eternizados com toda certeza. Até hoje tem filmes que dão uma linkada nesta frase, ou, como diria Quentin Tarantino; “Uma homenagem”. (Quem assistiu os "Mercenários 2", sabe bem do que eu estou falando.)
James Cameron foi um dos diretores que cresceram e ganharam destaque neste período, com seus efeitos especiais ousados e bem dinâmicos, em suas ações ganhou volume e bateu uma boa bilheteria em filmes como o próprio "Exterminador do futuro 2" e "Titanic". Foram os filmes de maior destaque dele, afinal o "Rambo 2" ele só trabalhou no roteiro que apesar da ação não foi um grande filme.
Voltando para o passado, foi produzido muita coisa na década de 90. "Matrix" foi algo que revolucionou com o efeito Lomo entre o uso do efeito slow, algo que aparentemente era simples, contudo não eram tão usado e da forma que foi usado foi muito bem bolado. Sem falar dos vampiros mais sanguinários e valentões no estilo mais anos 80.
Filmes com mais ação e violência, com aquela pitada de humor. Impossivel não falar de Quentin Tarantino, creio que foi um dos que mais produziu e se firmou em seu próprio estilo. ”Pulp Fiction: Tempo de Violência”, precisa nem falar muito. Para mim, nenhum diretor é um gênio, porém em matéria de roteiro o Quentin chega bem perto disso. Sua carreira começou com “Cães de Aluguel”, porém esteve envolvidos com muitas coisas boas, uma boa pedida é “Um Drink no inferno”, "Kill Bill". São muitos filmes, se você é puritano e muito certinho não vai curtir muito o trabalho dele, ele tem um pouco de tudo inclusive do cine mais trash, mas creio que tem a tudo na medida certa.
Só teve destaque nesta época quem tentou ir além do ABC imposto pelo mercado, como em tudo na vida. Um dos caras que deram esse engate no cinema de uma forma mais alternativa, violenta e com temáticas, formas diferentes, foi o Paul Verhoeven com “O Vingador do Futuro”, "Robocop" e "Instinto Selvagem".
Entre outras produções menores que tinham um pouco de seu DNA e com um grande elenco. Se você notar bem tem certas coisas do Quentin. Assim, algo que lembre os filmes de Verhoeven, principalmente na questão de violência, pode ser que não seja uma mera coincidência, porém pode ser uma “homenagem” disfarçada. [risos]
Esses anos 90 fizeram minha infância algo bom e inesquecível, tanto pela sessão da tarde com filme dos anos 80 e alguns da mesma época, como também filmes sem medo de mostrar sangue e violência. Hoje estamos muito cheio de censuras e sem muita lógica. Contudo, não quero entrar nesta questão, mas desejo que todos possam ver alguns desses filmes e ver sua beleza visual, cômica e até mesmo o lado mais sombrio de forma magica e fascinante.
Fiquem On!
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