A DC Comics informou já há muito tempo que mudaria a orientação sexual de um de seus super-herois consagrados na reformulação da editora conhecida como "Os Novos 52", que está submetendo todo o seu universo a um novo reinício. Nós já sabemos que o heroi escolhido foi o Lanterna Verde, Alan Scott, o "Lanterna" dos anos 40, alertamos para não confundir com Hal Jordan, personagem protagonista da recente adaptação feita para o cinema.
O quadrinista James Robinson, responsável por escrever a HQ de Alan Scott, confirmou que, sim, recebeu várias críticas por ter criado uma nova versão do Lanterna Verde dos anos 40. Mas os piores ataques, diz o roteirista, são de brasileiros.
"Eu tinha saído na noite anterior e na manhã seguinte comecei a tuitar 'putz, meu fígado está me matando' e alguém veio falar algo tipo: 'seu fígado está se vingando pelo que você fez com o Lanterna Verde'", contou Robinson. Mas Robinson re-tuitou a crítica, brincando: "Quando Alan Scott puder ter um novo homem na vida, ele vai ser brasileiro".
Bom, botando a rixa de James Robinson com os brasileiros de lado, o novo personagem não vem causando revolta só nos fãs, mas também em algumas organizações cristãs, como a "One Million Moms", que teve que tirar o seu site do ar, após receber altas críticas de pessoas a favor das mudanças do heroi.
Na minha opinião, toda essa falação não vai mudar os pensamentos da editora "DC Comics", que pensa em criar mais personagens gays para alcançar um novo público, que consome tanto quanto qualquer outro fã.
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